quinta-feira, 1 de março de 2012

Petrobras implantará parque ambiental em Itaboraí

Desenvolvimento econômico aliado à preservação ambiental. Seguindo o conceito de sustentabilidade, a construção do Complexo Petroquímico do Rio (Comperj) será acompanhada da criação de um parque com 2.500 hectares, o equivalente a três vezes o bairro de Copacabana, numa área que fica entre os municípios de Itaboraí e Guapimirim. Para isso, a região será reflorestada com o plantio de 1,5 milhão de mudas.

A medida é uma exigência que foi incluída nas condições da licença de instalação da refinaria concedida pela Secretaria de Ambiente. Com isso, a Petrobras ficará responsável por implementar a unidade de conservação, fundamental para a preservação de manguezais remanescentes da Baía de Guanabara que funcionam como “berçário” de peixes. Os manguezais fazem parte da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim, vizinha da refinaria, administrada pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio).

O terreno já havia sido declarado de utilidade pública para fins de desapropriação pelo governador Sérgio Cabral em 2008. O objetivo era frear a especulação imobiliária na região, evitando danos ambientais. O secretário de Ambiente, Carlos Minc, destaca que a população da região será diretamente beneficiada pelo parque.

— Além de recuperar a vegetação e os rios, e proteger os manguezais, a ideia é que o parque funcione como uma área de lazer não destrutivo. Queremos que haja uso público do ponto de vista turístico, com trilhas, montanhismo e educação ambiental, por exemplo – afirmou Minc.

Medidas complementares

Além do plantio das 1,5 milhão de mudas nesse terreno, outras 4,5 milhões deverão ser plantadas nas margens dos rios Macacu e Caceribu. Daqui a duas semanas, deve ser assinada outra exigência que prevê duplicar a oferta de água nos municípios de Itaboraí, São Gonçalo e Niterói.

Essa região já sofre com a falta d’água normalmente e, com o Comperj, a situação poderia ser agravar. Por isso, a Petrobras vai investir R$ 250 milhões para duplicar a disponibilidade hídrica da região. Esperamos que todas essas medidas comecem a ser executadas já a partir de março – disse Carlos Minc.


O Fluminense

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