quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Comperj custará US$ 21,6 bilhões


Plano de energia prevê que Comperj custará US$ 21,6 bilhões

O Plano Decenal de Energia 2011-2021 colocado ontem em audiência pública pelo Ministério de Minas e Energia prevê que o Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) custará US$ 21,6 bilhões.
O valor ainda não sido divulgado pela Petrobras, dona do projeto.
O Comperj está sendo construído pela Petrobras desde 2008, no município de Itaboraí (RJ), e até agora atingiu apenas 40% do total da obra.
Greves, problemas climáticos e a demissão da Delta, uma das construtoras contratadas para a obra, foram alguns dos motivos do atraso.
No início da construção, a Petrobras estimava o custo de US$ 8,4 bilhões, mas nunca atualizou esse valor.
Segundo a EPE (Empresa de Pesquisa Energética), que elaborou o estudo, o valor divulgado "é uma estimativa preliminar, já que o projeto se encontra em reavaliação pela Petrobras".
Na divulgação do Plano de Negócios e Gestão da 2021-2016 da estatal, em junho, a presidente da Petrobras, Graça Foster, se negou a divulgar o atual valor da obra e afirmou que nenhum diretor da empresa tinha permissão para divulgar o custo.
O Comperj será formado por uma refinaria com capacidade de processar 165 mil barris de petróleo, na primeira etapa, e a previsão é que produza diesel e querosene de aviação.
Na segunda etapa, a previsão é de uma planta com capacidade para 300 mil barris diários, também para os mesmos combustíveis.
Além da refinaria, o Comperj prevê unidades geradoras de produtos petroquímicos de 1ª geração como propeno, butadieno, benzeno, entre outros, e com uma capacidade de eteno da ordem de 1,3 milhão de toneladas/ano.
Haverá também um conjunto de unidades de 2ª geração petroquímica com produção de estireno, etileno-glicol, polietilenos e polipropileno, entre outros.
A continuidade do projeto petroquímico do Comperj foi posta em cheque com a queda do preço do gás nos Estados Unidos, que estaria atraindo empresas que poderiam ingressar no empreendimento, como a Braskem.
Graça, no entanto negou semana passada que esteja revendo o projeto do Comperj. Ela afirmou que irá viabilizar, junto ao governo, a participação da Braskem com um preço de gás competitivo no Brasil.


Via Comperj News

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