sexta-feira, 1 de março de 2013

Secretária de desenvolvimento social de Itaboraí divulga dados


A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Itaboraí (Semds) finalizou, a pedido do prefeito Helil Cardozo, relatório a respeito das condições nas quais o secretário e vice-prefeito, Audir Santana, encontrou as instalações da pasta. Entre os problemas herdados da gestão anterior estão infiltrações, instalações hidráulicas e elétricas precárias e piscinas abandonadas. Medidas já estão sendo tomadas para resolver a situação.

Audir Santana acionou a Secretaria Municipal de Obras e também a Vigilância Sanitária para verificar as condições da sede da Secretaria, do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), no centro da cidade; e do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram), em Venda das Pedras.

“Do jeito como encontramos as instalações, não dá para atender à população com dignidade. Estamos, inclusive, procurando outros espaços com melhor infraestrutura e aumentando a nossa frota de veículos”, afirmou Audir.
 
Apesar das más condições encontradas, a pasta já iniciou alguns projetos importantes para a cidade, como o cadastramento de ambulantes e a investigação social que determinará quais deles terão direito a um box no Centro Comercial Popular, que será construído pela prefeitura numa área a ser desapropriada na Avenida 22 de Maio.

A investigação social está em fase final e os dados completos serão divulgados em breve. Segundo o vice-prefeito, informações preliminares mostram que muitos dos camelôs não moram na cidade e deram endereços residenciais inexistentes.

“Creio que eles (os camelôs) não acreditavam que a investigação social seria feita”, diz Audir.

Os ambulantes que não residem em Itaboraí não terão direito a um box no Centro Comercial Popular. A investigação social está em fase final, e os dados completos serão divulgados em breve.

Entre os planos da Secretaria de Desenvolvimento Social também estão investimentos em tecnologia e qualificação de servidores e da população.

“Vamos informatizar toda a rede de proteção social do município e melhorar o atendimento do Bolsa Família, além de requalificar os nossos servidores e oferecer cursos profissionalizantes para os trabalhadores de nossa cidade”. Audir busca ainda parcerias com os governos estadual e federal.

Os problemas encontrados pela atual gestão nas instalações da pasta são diversos e vão além da estrutura física dos prédios. Segundo o relatório, a lei seca impera desde o ano passado na sede do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), no bairro da Ampliação, já que a gestão anterior não pagou durante nove meses as contas do fornecimento de água da Cedae. As contas estão sendo renegociadas. Enquanto isso, a unidade é abastecida por carros-pipa. Também há de carência de linhas telefônicas e acesso à internet. Há ainda problemas nos banheiros, com rachaduras e infiltrações nas paredes e teto. O cenário de abandono também foi registrado nas sedes dos Cras de Itambi, Vila Esperança e Manilha.

Também foram encontrados problemas nas unidades do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) de Itambi e Vila Esperança, com janelas e portas quebradas, telhados com infiltrações, banheiros em mau estado de conservação e instalações elétricas e hidráulicas comprometidas. No Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram), em Venda das Pedras, havia uma piscina abandonada, servindo de foco para proliferação de mosquitos, entre eles, o transmissor da dengue. O imóvel é alugado.

Já o local utilizado como ponto de cadastramento do Bolsa Família, no centro, é pequeno e tem pouca estrutura para atender à grande demanda de pessoas que buscam o benefício. A partir da segunda quinzena de março, os beneficiários do programa serão atendidos em outro imóvel, também no centro, numa área de 100 metros quadrados, onde será instalado um call center com 10 pontos de atendimento para cadastramento e recadastramento. Hoje, 16 mil pessoas são beneficiadas com o Bolsa Família, mas a meta a ser alcançada é de 27 mil nos próximos anos, teto estipulado pelo governo federal para o município de Itaboraí.

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