terça-feira, 28 de maio de 2013

Itaboraí adota nova técnica para combater a dengue


Agentes de combate à dengue estão usando uma nova "arma" para eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti em Itaboraí. Trata-se do aerosystem, equipamento que garante a pulverização de inseticida – parecido com os aerossóis caseiros vendidos em supermercados – dentro das residências onde houver casos registrados da doença e em uma área de até 300 metros. O produto também controla e extermina outras pragas domésticas como grilos, baratas, besouro, formigas e aranhas.

De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde, Geraldo Vieira, o método é uma das mais eficazes armas no combate à dengue e tem 100% de efetividade em todos os testes feitos pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Apesar de não ser nocivo ao ser humano e aos animais, o inseticida é pulverizado com a casa fechada durante 20 minutos. Segundo dados do Ministério da Saúde, pelo menos 90% dos focos do mosquito da dengue são intradomiciliares, aparecendo em caixas d`água, vasos de flores, ralos e calhas entupidas.

O gestor afirma ainda que a nova técnica é uma tentativa de causar menos danos ambientais do que o fumacê (chamado de ultra baixo volume), evitando que atinja pequenas aves, borboletas e abelhas. O produto deve ser reaplicado a cada dois meses.

“Se há casos de dengue em determinado bairro, a ideia é usar o aerosystem para evitar que o mosquito contaminado saia da região. É uma ação focal, de efeito mais restrito”, explicou Geraldo Vieira. “Sabemos que dentro de casa, a tarefa de acabar com focos da dengue é do cidadão, mas estamos assumindo esta responsabilidade para combater com mais eficácia a proliferação do mosquito em nossa cidade”, ressaltou.

A previsão é de pulverizar, pelo menos, 50% das residências e apartamentos de Itaboraí. Mesmo com a nova técnica, o secretário municipal de Saúde, Edilson Francisco dos Santos, alerta para os cuidados que precisam ter continuidade. Ele ressalta que o resultado do trabalho dos agentes de endemias só é possível com a colaboração da população.

"A dengue não é uma doença inofensiva. Sozinho o município não resolve o problema. É preciso a consciência de todos. Por isso, é fundamental eliminar focos de risco que podem se transformar em criadouros do transmissor, ou seja, é preciso eliminar a água parada em pratos sob vasos de plantas, em garrafas, latas ou pneus velhos jogados nos quintais e terrenos baldios”, orienta.

Para combater a dengue, a secretaria municipal de Saúde conta com um exército de 300 agentes de endemias, três carros UBVs (fumacê), operadores com equipamentos costais - para pulverizar em área externas de difícil acesso -, além dos trabalhos permanentes de controle da doença com visitas domiciliares feitas pelos agentes de endemia. A população também conta com o serviço do Disque-Dengue no telefone 2639-8176 para fazer solicitações, denúncias e reclamações. O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.


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