terça-feira, 26 de novembro de 2013

Itaboraí distribui medidores de glicose e realiza Campanha contra diabetes


A Secretaria Municipal de Saúde de Itaboraí, por meio do Programa de Hipertensão e Diabetes, iniciou a distribuição de aparelhos de medição de glicose, fitas e lancetas nas Unidades de Saúde da Família (USFs) da cidade. A iniciativa faz parte das comemorações pelo Dia Mundial do Diabetes, celebrado na quinta-feira (14). O subsecretário municipal de Atenção Básica, Ronaldo Veiga, acompanhado da coordenadora do programa, Adriana Lima, fez a entrega de 40 medidores nos postos de Mangueira, Itambi e Grande Rio. Todos as 35 USFs do município receberão o equipamento.

Atualmente, 4.720 pacientes, incluindo hipertensos e diabéticos, estão cadastrados no município, recebendo, gratuitamente, medicamentos, materiais para aplicação de insulina, atendimento ambulatorial e acompanhamento com médico endocrinologista.

De acordo com Ronaldo Veiga, cerca de 10% da população de Itaboraí podem ser portadores de diabetes, doença silenciosa e de fácil diagnóstico.

“A falta de atividade física e a alimentação irregular são fatores que favorecem o aparecimento desta doença, que também pode causar o aumento do colesterol e de triglicerídeo (tipo de gordura ingerida através dos alimentos), e desenvolver outras enfermidades como a hipertensão, além de atingir os rins, o cérebro e a visão”, alerta o gestor, que também é clínico geral.

Para a coordenadora do Programa de Hipertensão e Diabetes, a enfermeira Adriana Lima, o objetivo da distribuição dos aparelhos diretamente nas unidades de saúde serve para um controle do tratamento mais ativo dos pacientes. No mercado, os aparelhos custam, em média, R$ 150.

“Antes, a entrega era feita apenas na sede do programa. Com a descentralização para as unidades, podemos ajudá-los com mais eficácia, evitando que o paciente perca tempo e dinheiro, além de conseguir evitar que a doença evolua para um caso mais grave”, afirmou.

A coordenadora afirmou ainda que pacientes portadores de Diabetes I (dependente de insulina) em tratamento na rede particular, também podem ter direito ao medidor de glicose e demais materiais, se houver prescrição médica. Mais informações pelo telefone (21) 3639-1852.

Conscientização

A Secretaria Municipal de Saúde também realizou uma mobilização na Praça Alarico Antunes, no Centro da cidade, das 9h às 15h. Profissionais de saúde atenderam gratuitamente 271 pessoas, que foram medir o nível de glicose, aferir a pressão arterial e receber orientações sobre nutrição e tratamento do pé diabético.

O objetivo foi prevenir e detectar novos casos da doença no município, principalmente naqueles que fazem parte de algum grupo de risco como hipertensos, obesos, indivíduos com altas taxas de colesterol, parentes de diabéticos, mulheres que tiveram diabetes gestacional, mães que tiveram filhos com quatro quilos ou mais e idosos acima de 60 anos.

Os profissionais orientaram quanto aos riscos da doença e as complicações decorrentes do mau controle da taxa de açúcar. A auxiliar de serviços gerais Marinês Passarinho da Silva Azevedo, 43 anos, moradora de Cabuçu, há 19 anos toma remédio para controlar o Diabetes Tipo II. Porém, no mês passado, passou também a injetar insulina.

“Não tenho mais tempo para fazer exercícios físicos, ando muito estressada, sem tempo para cuidar de mim. Faço dieta, mas percebo que tenho que controlar melhor minha taxa de açúcar, porque estou me sentindo cansada, sem ânimo. Tenho histórico de diabetes na família e sei o que isso representa para mim. Mas estou me cuidando”, afirmou.

De acordo com a coordenadora do Programa de Saúde da Família, a enfermeira Lúcia Helena Rodrigues, que acompanhou o dia de conscientização, a maioria das pessoas nunca fez o teste e não tem ideia do que é o diabetes. Por isso, a necessidade de alertar à população para conhecer, prevenir, diagnosticar e tratar precocemente a doença.

“Aqueles que apresentaram valores de glicemia fora dos padrões foram encaminhados para realização de exames mais específicos. Se não cuidar, a doença pode levar à cegueira, insuficiência renal, amputação de membros, doenças cardiovasculares e outros problemas mais graves”, explicou.

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